Autobiografia inspirada em Papillon & Alcatraz
tirolesa extrema
FUGA PARA O OESTE
A ZIP LINE MAIS EXTREMA DE TODOS OS TEMPOS
Você pode se imaginar descendo e indo embora em uma linha de energia de 380.000 volts que sai de um reator nuclear, de um país para outro, e tudo isso no meio da noite?
Não?
Que tal fazer isso em meio aos elementos furiosos da natureza, como ventos fortes e uma tempestade de chuva intensa, enquanto seu peso faz com que você afunde 5,5 metros mais perto dos fios vivos, até começar a brilhar, pronto para ser incinerado?
Ainda não pode?
Bem, eu posso. Porque eu fiz isso! Certamente não por diversão, mas foi o que eu tive que fazer para superar a Cortina de Ferro (A versão comunista do Total Lockdown). A linha de energia foi colocada em uma zona de fronteira militarizada altamente monitorada, e esse foi o nosso melhor caminho imaginado para a liberdade.
Em julho de 1986, eu estava fugindo da República Tcheca (anteriormente conhecida como Tchecoslováquia Comunista) para a Áustria.
Eu fiz isso junto com um amigo meu, uma espécie de "Cientista Louco" que também estava trabalhando em seu dispositivo de 'Energia Livre'. Sua atividade e sua amizade comigo, bem como seus pontos de vista ideológicos fortemente opostos, não passaram despercebidos pelo governo em Praga.
Para irritar ainda mais a ditadura, falei abertamente sobre o Serviço Secreto/Polícia espionando o público grampeando os telefones, suprimindo nossos direitos humanos etc. gangsters espirituais incorretos como eu. Devido à pressão crescente envolvendo minha vida, eu tive que sair rápido. A enorme falta de tempo em que eu estava me forçou a improvisar muito, isso se eu quisesse me esquivar de um tipo de prisão política ao estilo da Coreia do Norte.
Eu sabia que cruzar a fronteira internacional, onde centenas morreram tentando desertar, representaria um sério desafio. Na realidade, eu não tinha ideia do quão louca minha fuga iria se transformar.
Sim! Nós meio que tivemos que nos recriar em algo como um Homem-Aranha divergente para poder fazer o impensável, e isso era andar na tirolesa mais extrema do mundo. A linha de energia de alta tensão com energia nuclear!
Nada é impossível!!!
Inspirados em grandes histórias de fuga como Papillon (Butterfly) e Escape from Alcatraz, sabíamos que tudo o que a mente humana pode conceber, pode ser alcançado. Qualquer coisa pode ser realizada pelo espírito humano, incluindo cruzar os mortais 5 milhas sem que ninguém perceba.
Em suma, uma vez que conseguimos nos infiltrar na zona de fronteira militarizada, tivemos que nos tornar fantasmas. Falhamos algumas vezes, mas nosso moral permaneceu intacto. Então, sem desistir, mais determinado do que nunca. Quando chegou a hora, saímos de nossa única casa conhecida, que era um pesadelo comunista, com precisão cirúrgica.
Livre!!!
Enquanto voltava para casa na Tcheca (e na minha cidade natal Litomysl especialmente), a chocada propaganda comunista nos demonizou, mas nos países do bloco ocidental essa história explodiu em um público como uma bomba atômica e se tornou uma sensação instantânea da mídia.
Pelo menos na Europa, as tensões no Oriente Médio, a maior apreensão de drogas, atividades terroristas ou traficantes de armas não tiveram melhor cobertura do que esta história. Na Áustria e na Alemanha, nossa história foi tão chocante e observada quanto o conflito Israel/Árabe hoje. Fomos chamados: os dois 007. “Os Jovens James Bonds da Europa Oriental”. Em países oprimidos; assim como no mundo livre, ganhamos legiões de fãs, sempre querendo saber mais sobre detalhes fascinantes dessa incrível conquista.
A few days after the crossing. Posing for journalists. The same power line, the same crossing. Just the other side of the Iron Curtain.
This collage is just a fraction if all the media coverage. Articles about us were written in USA, Singapore, Spain, France, and other countries.
A few days after the crossing. Posing for journalists. The same power line, the same crossing. Just the other side of the Iron Curtain.
Como resultado, nossa história de fuga totalmente original continuou roubando as manchetes das principais revistas e jornais por muitos meses. Alguns dos meios de comunicação dos EUA, como o LA Times, o Boston Globe e o Chicago Tribune, também notaram esse triunfo verdadeiramente único do espírito humano.
Agora, depois de todos esses anos, desta vez da excitante Las Vegas, estou oferecendo aos leitores todos os detalhes da minha estratégia de saída não autorizada "Supermax", na qual você encontra não apenas uma peça única da história da Guerra Fria , mas também suspense, humor, cenas de pubs tchecos bebendo cerveja, aventura e muito material intelectualmente estimulante.
Minha polia auto-fabricada está em exibição no Checkpoint Charlie (Museum of Escapes), em Berlim, Alemanha. No meu livro e na galeria de fotos que está no final desta página, você pode ver as últimas fotos da minha visita em outubro de 2013.
Espero ter despertado seu interesse e também quero incentivá-lo a experimentar minha autobiografia que está na Amazon.com. Sinta-se à vontade para conferir meu vídeo do YouTube, se você gostar do meu site, compartilhe-o e também espero que para você, minha história seja um lembrete de quão preciosa é a liberdade, tanto quanto pode ser um abridor de olhos divertido .
NOTA: Devido ao alto custo de tradução, posso oferecer o livro apenas em inglês. Para ler meu livro em seu próprio idioma, basta comprar o eBook e executar 2 capítulos de cada vez pelo Google Translator.
A espera acabou! Agora finalmente consegui ler. A história de fuga mais eletrizante que já vi! Emocionante e divertido, me fez sentir como se estivesse fugindo com eles.
Gerald Andersom
De longe, este é o melhor, o mais engenhoso e, ao mesmo tempo, o mais ousado movimento para conquistar a liberdade. Essa incrível conquista prova que nenhuma tirania, prisão, escuta telefônica ilegal, nenhum regime opressivo do governo é forte o suficiente para esmagar o espírito humano. Acredito que uma história como essa deveria ser transformada em um filme, ou todos deveriam pelo menos ter a chance de ouvir.
Verdadeiramente inspirador.
Ronald Gillembardo
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